Diogo Cão

O Navegador Português (Diogo Cão) que, por duas vezes (1482 e 1484), foi mandado aos   descobrimentos por D. João II. Dirigiu-se para o rio Zaire, depois de varias vicissitudes seguiu até a ponta dos Farilhões (Serra Parda), a 22º 10', de latitude Sul, donde regressou ao Zaire, que subiu, a fim de visitar o Rei Congo Regressou ao tejo em 1486, trazendo o ensinamento conveniente para atingir a África do Sul a navegar pelo largo, como fez Vasco da Gama.

Foi em fins de 1482 ou princípios de 1483 que Diogo Cão chegou com a sua armada à enorme foz do Rio Zaire. As viagens de Diogo Cão causaram muito júbilo e satisfação em Lisboa.

O audacioso navegador português Diogo Cão encontrou no Reino do Congo, um país política e administrativamente bem estruturado, dividido em províncias, confiadas a sobas vassalos, próspero e totalmente independente.
Diogo implantou o Padrão de S.Jorge situando-o na margem esquerda do citado grande curso fluvial. Por contatos estabelecidos com os íncolas ribeirinhos, souberam os Portugueses da existência, no interior, dum poderoso rei. Aquele capitão Português enviou ao potentado Negro mensageiros e presentes. Mas não se deteve no local, prosseguiu viagem para sul. Só decorridas 15 luas arribou novamente no Congo, trazendo consigo 4 Negros que havia pêgo à chegada, os quais enviou ao rei, vestidos já à portuguesa, bem alimentados, falando a língua portuguesa. Foram esses os primeiros embaixadores da civilização lusitana.
Ficou o monarca encantado, ao ouvir da boca dos seus súbditos já meio ocidentalizados notícias precisas a respeito dos estrangeiros. E assim se encetaram amistosas relações entre portugueses.